Este ensaio trata do lugar que os operários das minas de carvão conquistaram na literatura francesa do século XIX e seus desdobramentos no século XX. Se, inicialmente, ganham espaço como protagonistas em Germinal, de Zola, em um segundo momento, espelhando-se nesse romance, tornam-se escritores e passam a ser sujeitos de suas próprias narrativas, poemas, canções, peças de teatro e biografias.
A autora debruça-se sobre essa literatura de dimensão claramente política, cujos escritores estavam engajados nas lutas sociais de seu tempo, assumindo a escrita para denunciar as condições de trabalho. A pesquisa também investiga até que ponto a escrita desses trabalhadores constitui, por um lado, um fenômeno de aculturação ou, por outro, um “dever de memória” da assim chamada literatura proletária, a honrar o meio de onde se origina.
Autor: | Diana Richet-Cooper |
Assunto: | História |
Editora: | Unifesp |
Ano: | 2013 |
Acabamento: | Brochura |
Páginas: | 200 |
ISBN: | 9788561673529 |
Edição: | 1ª |
Formato: | 14x21 |
Peso: | 0.190 Kg |
CLASSE OPERÁRIA E LITERATURA
Autor: DIANA RICHET-COOPER
R$ 34,00
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